[RESENHA] Nunca Jamais - Colleen Hoover & Tarryn Fisher

Livro: Nunca Jamais (Never Never)
Editora: Galera Record
N° de páginas: 190
Autoras: Colleen Hoover & Tarryan Fisher
Avaliação: ⭐️⭐️⭐️

"Posso não ter qualquer tipo de lembrança agora, mas estou aprendendo que sou muito bom em fingir. Bom demais, talvez."

-SINOPSE-

Nunca Jamais é o primeiro volume da série Never Never e tem a narrativa dividida por Charlie Wynwood e Silas Nash, dois adolescentes populares e namorados, que perderam completamente a memória. Eles estão na escola quando se dão conta de que não lembram onde estão e quem são. Charlie percebe que não consegue se lembrar de ninguém ao seu redor, mas por intermédio de seus amigos, ela descobre seu nome e que também tem um namorado, Silas. A adolescente logo percebe que Silas também não se lembra das coisas. Será que eles realmente se conhecem? Porque isso está acontecendo só com os dois? Curiosos com essa situação, aos poucos os dois começam a descobrir quem são e percebem quantos problemas eles vêm enfrentando na vida. Toda recordação desapareceu. E nenhum dos dois tem ideia do que aconteceu e em quem podem confiar. Charlie e Silas precisam trabalhar juntos para descobrir a verdade sobre o que aconteceu com eles e o porquê. Mas, quanto mais eles aprendem sobre quem eram, mais questionam o motivo pelo qual se juntaram no passado.

Nunca Jamais é fruto da junção de duas grandes autoras, Colleen Hoover que é conhecida por grandes romances/ dramas,  e que particularmente eu amo e Tarryan Fisher que é uma escritora apaixonada por histórias de vilãs com personalidade forte. Além de ser uma obra cheia de mistérios e romance, ela também incita a curiosidade do leitor de uma maneira que poucos livros conseguem. 

Nunca Jamais é uma trilogia, seus livros são divididos em três partes (o primeiro livro acaba com a necessidade imediata do segundo e o segundo com a necessidade do terceiro), porém eu só li os dois primeiros, pois até quando eu comprei eles (janeiro/2018) ainda não havia a continuação em português. 

Mas então, Imagina acordar sem saber quem você é, onde está, quem são seus familiares e amigos, ou qualquer informação que conte como foram seus últimos 18 anos. Seria loucura né? E seria mais absurdo ainda se o amor da sua vida também estivesse passando pelo mesmo drama. Neste livro ,Nunca Jamais, vamos conhecer Charles e Silas, jovens que não lembram de nada do seu passado, mas que sabem que precisam permanecer juntos para descobrir como recuperar suas memórias e a vida que parecem ter deixado para trás.

O livro intercala entre a narrativa de Charles e Silas, e nós podemos ver a visão e principalmente a aflição de casa um ao longo da história!! Logo de cara, no primeiro capítulo fica claro que eles esqueceram completamente quem são: eles não sabem seus nomes, as aulas que têm, quem são seus amigos, quem são seus pais, e muito menos que são namorados há quatro anos. Porém eles  tem lembranças básicas, como por exemplo: como mexe no celular, como dirige um carro ou até mesmo nomes de músicas... Confuso não é mesmo? Desesperados e completamente perdidos, Charles e Silas começam a improvisar para ninguém desconfiar de nada dessa loucura em que estão passando, fingindo ser quem deveriam ao mesmo tempo em que tentam reunir informações para descobrir o que realmente aconteceu com eles. Nós a todo momento se pergunta -Será que estão sonhando? Será que ficaram meio loucos? Tiveram uma amnésia repentina? Ou, pior, será que alguém fez isso com eles? 

A trama vai ficando cada vez mais confusa, e algumas vezes bem repetitiva ( o que me cansou um pouco). No livro fica claro que muitas vezes as aparências enganam e, eles perceberão que estão vivendo em uma perigosa teia de mentiras.  

Por mais confuso e repetitivo que o livro possa ficar, ainda assim é uma boa história de ficção/ suspense... E eu super indico essa leitura que é de uma das minhas autoras favoritas :)   💙 E espero de coração que tenham gostado 😊

🌪”Posso não ter qualquer tipo de lembrança agora, mas estou aprendendo que sou muito bom em fingir. Bom demais, talvez.”⠀

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