[RESENHA] A vida invisível de Addie LaRue | V. E. Schwab

 


Título𝒜  𝓋𝒾𝒹𝒶  𝐼𝓃𝓋𝒾𝓈𝒾𝓋𝑒𝓁 𝒹𝑒 𝒜𝒹𝒹𝒾𝑒 𝐿𝒶𝑅𝓊𝑒
Autora: 𝒱. 𝐸. 𝒮𝒸𝒽𝓌𝒶𝒷
Editora: 𝒢𝒶𝓁𝑒𝓇𝒶 𝑅𝑒𝒸𝑜𝓇𝒹
Avaliação:⭐⭐⭐⭐⭐/5
Foto por: @𝓁𝒾𝓋𝓇𝑜𝓈𝓅𝑜𝓉𝓉𝑒𝓇 | 𝒢𝒶𝒷𝓇𝒾𝑒𝓁𝒶 𝒞𝓊𝑒𝓇𝒷𝒶

✨“O que é uma pessoa, se não as marcas que ela deixa no mundo?”✨

Muitas pessoas passam em nossas vidas. Algumas viram um borrão em nossas memórias, outras deixam suas marcas e, várias plantam ideias. Adeline era uma dessas, que descobriu que as ideias são bem mais poderosas e indomáveis do que uma lembrança. Isso tornou sua vida memorável. Afinal, Addie pode ser muitas coisas, exceto, esquecível. 

✨“E não importa o quão desesperada ou em perigo esteja, nunca faça preces aos deuses que atendem depois do anoitecer.”✨


Nesta obra, conhecemos a história de Addie LaRue, uma jovem de 23 anos que, durante os anos 1700, queria apenas ser livre para fazer o que quisesse, ao invés de ficar presa no pacato condado de Villon, na França, o resto de sua vida. 


Porém, seus pais não ligam para as vontades da moça e a força casar com um homem por quem não está apaixonada. Para fugir do casamento, ela recorre aos antigos deuses para salvá-la, mas Addie fez a única coisa que não podia: um pacto com Luc, um deus mais antigo do que a própria noite. Em troca de liberdade total e imortalidade, Addie promete sua alma para a entidade, que poderá resgatar quando ela se cansar de viver. 


Contudo, ela não esperava pagar um preço tão alto: ninguém além da própria escuridão se lembrará quem Addie realmente é, ela está fadada ao esquecimento de todos que esbarrem em seu caminho. A jovem tem a liberdade que sempre sonhou e a imortalidade para desfrutar do tempo ofertado, mas ninguém jamais vai se lembrar do seu verdadeiro nome, do seu rosto, da sua história… até que 300 anos depois do pacto, alguém se lembra.


“Eu me lembro de você [...] trezentos anos e ninguém nunca havia pronunciado aquelas palavras, ninguém nunca havia se lembrado.”


Com uma narrativa poética, que nos leva do passado ao presente, acompanhamos as descobertas e amadurecimento de Adeline ao longo dos séculos, até encontrar Henry Strauss em 2014 — a única pessoa que não a esqueceu. Mas quem é Henry? O que ele tem de tão especial? Tenho que confessar que uma das melhores partes do livro é todo mistério envolvendo o personagem.


A escrita de V. E. Schwab me surpreendeu muito nesse livro. Ela conseguiu fazer com que eu refletisse sobre coisas da vida que nunca havia pensado, como: a necessidade que temos de ser vistos, ouvidos e lembrados. Percebemos a dor e crueldade de viver uma vida de total esquecimento.


E aí, você já leu esse livro ou ficou com vontade de ler? O que faria se ninguém pudesse se lembrar de você? 😰


⚠️ Gatilhos: relacionamento abusivo, agressividade, depressão, prostituição, tentativa de suicídio, machismo, consumo de drogas e álcool.
Classificação indicativa: +16



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